quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Defina amar.

"O amor é uma coisa feia e terrível praticado por tolos e um dia ele vai te pegar e quando isso acontecer ele vai pegar seu coração e vai deixa-lo sangrando no chão e agora você me pergunta,o que eu ganho no final? [...]
Mas o amor não é de palavrinhas ridículas, o amor é de grandes atitudes, o amor é ir mais alem mesmo que doa...deixando tudo pra trás; amor é encontrar uma coragem dentro de si mesmo que você nem sabia que tinha.
Talvez nem tudo deva durar para sempre, certas coisas são como escrever no céu uma coisa muito bonita mais que dura alguns instantes apenas, e depois? Depois você entende né? O amor, ele realmente é terrível!" (Gabe Burton).
No amor não existe definição, ele não vem com manual de instruções, menu, e muito menos com a tecla delete! Você apenas ama, e ponto. Sem por que ou para que. Você não escolhe quem amar, há que horas e o dia da semana. O amor manda em você, controla a sua vida, e muitas vezes faz você sofrer. O amor te deixa confuso e corrói o seu cérebro até a ultima gota de paciência. Ele quebra o seu coração, e o mundo não pára para que você junte os pedacinhos. O amor te joga num labirinto sem saída, e você não sabe o que fazer.
Algumas pessoas fogem dele, porque tem medo do que vem depois. Outras se entregam de corpo e alma e algumas vezes se dão por felizes, muitas outras se desgastam e voltam atrás. Algumas pessoas já desistiram dele seja lá o que Deus quiser, eles simplesmente não estão nem aí para nada.
E eu já nem sei mais em qual definição eu me encaixo, mas a gente vai tentando, trocando a emoção pela razão, mas não dá pra evitar a impulsão, acontece. E é sempre aquela mesma história, recomeçar do zero....


terça-feira, 30 de junho de 2009

Meu primeiro amor, e último também!


Tudo começou quando minha melhor amiga começou a namorar ele, eu não achava ele tão atraente. As coisas começaram quando fui na casa dela, eu tinha ficado dois dias fora, então não deu tempo de ela me ver no dia do meu aniversário...Chegando lá, ela me abraçou, caímos no sofá e ele apareceu, mas aquele olhar não era como qualquer outro, eu tentei relevar, mas era algo intrigante demais pro meu gosto! Esse dia passou, e nós batíamos altos papos na internet, parecia que nos conhecíamos há anos! Na quarta feira ela terminou com ele, porque não sentia nada por ele. Uma vez não estava nada a fim de ir para a escola, então perguntei a todos os amigos quem queria cabular aula na quinta-feira, inclusive para ele, mas achava que ele nem ligaria, mas pelo contrário, ele disse que queria ir, e que ia me contar a história do tal “pato manco sem coluna com torcicolo e sem dona”, indireta total! Na quinta feira eu fui ao lugar combinado e fiquei esperando, não demorou muito para ele dar o ar da graça, eu fui indo à direção dele, e ele vindo na minha, quando fui dar oi pra ele, ele me abraçou forte, me girou, me olhou e me beijou! Eu fiquei indignada, mas não me contive e correspondi! Ficamos juntos a manhã toda, fui embora para casa, e não conseguia parar de pensar nele 1 minuto sequer, mas não tive coragem que contar para minha melhor amiga o que havia acontecido naquela manhã, só disse que tinha ido cabular aula com umas amigas do colégio. Eu e ele combinamos que sairíamos sábado, e ela iria também, assim a gente fingiria que nada havia acontecido na quinta feira e ele pediria a ela para pedir pra eu ficar com ele no sábado, mas, no sábado ela chegou de manhã na minha casa, me acordando e falando pra mim que contaram para ela que eu tinha saído com ele na quinta, ela não ficou brava porque eu fiquei com ele, mais porque eu não tinha contado para ela... No sábado saí com ele, e depois começamos a namorar, foi meu primeiro namorado, e como eu gostava dele, o bom, era saber que ele me correspondia, que ele me completava. 1 mês e meio depois, num sábado, eu saí para balada e ele não foi comigo, eu o traí, minha consciência foi por água abaixo, como eu poderia ser tão ingrata assim com o afeto, coma confiança que ele me dava? Até que na segunda feira ele terminou comigo, o motivo? “Aconteceram umas coisas no sábado”. Não agüentei e fui no dia seguinte de manhã dar as minhas explicações, chegando lá, contei tudo o que aconteceu... Mas descobri que o problema do sábado era que ele havia visto a ex namorada dele no shopping e se deu conta de que ainda amava ela! Um mês e meio de mentiras! Mas no fim das contas, foram os melhores um mês e meio da minha vida, que eu não trocaria por nada! E depois disso, nunca mais amei ninguém!

sábado, 21 de março de 2009

Coração Negro - Viviane Colin (Elas sabem demais - Revista Diário Dez)

Ela não imaginada que ganharia um presente daquele. Dentro da caixinha de madeira, um anel com uma pedra negra, escondido entre chocolate:
- É o meu coração - disse Vinícius. - Para você tomar conta.
Elza quase parou de respirar. Seu próprio coração batia tão forte que ela teve a impressão de que ele podia ouvir. Ela não sabia o que responder.
Talvez porque estivesse apaixonada, talvez porque estivesse apaixonada, talvez porque o tenha reencontrado num momento muito solitário da vida, ou talvez porque era dezembro, perto do Natal, período mágico do ano em que a maior parte das pessoas está mais sensível. Mais certo ter sido da conjunção de todas essas coisas que a fez ralmente acreditar que tinha um coração para cuidar. Sentiu o peso bom daquela responsabilidade. E a confiança total naquele amor.
Então, colocou o anel no dedo e decidiu que não o tiraria tão cedo. Aquele coração-anel de ônix negro passaria a valer para ela muito mais do que um diamante. Começou o ano exultante. Pena que não poderiam passar o 1º de janeiro juntos. Ela tinha marcado uma viagem com os pais. Mas, com o anel no dedo, se sentia protegida, poderosa e junto dele, mesmo distante por alguns dias.
No retorno do feriadão, estava explodindo de saudades. Mas um sentimento ruim se apossou dela após telefonar para ele pra dizer um "oi, voltei". A voz de Vinícius não era a mesma. Estava carregada de uma disfarçada e irritante indiferença.
- Você nem ligou no Ano Novo! - ele disse.
- Não dava pra te ligar de onde eu estava - ela explicou.
- Olha, eu até arrumei uma namoradinha!
Elza ciu do pedestal. Como era possível alguém, em menos de um mês, trocar de amor com tanta rapidez. Ele percebeu o choque.
- Não boba, é só provocação - emendou.
Ela aceitou, mas não acreditou. A brincadeira doeu demais. E foi o primeiro passo do afastamento que se seguiu.
Instintivamente, o anel saiu do dedo. Virou pingente, sempre em seus seios. Depois, ela descobriu que a namoradinha tinha sido verdadeira. E vieram as brigas. Elas não reconhecia mais o cara do Natal, mas continuava apaixonada, carregando aquele coração cada vez mais pesado.
Até que numa manhã o anel caiu no chão e rachou. Ficou ali um risco gravado no meio da pedra lisa, que mais parecia um sinal tenebroso. Vinícius ainda tentou minimizar o fafo.
- Rachou, mas não quebrou. É sinal que é forte...Este amor é forte! - insistiu.
- Só que eu não quero nada assim, trincado. E, do jeito que vamos, no próximo tompo, ele vai ficar é bem espatifado.

E você, tem uma história boa para contar? Ela pode inspirar a próxima coluna. Mande seu e-mail: vcolin@diariosp.com.br