segunda-feira, 24 de maio de 2010

Basically, I wish that you loved me...

"All I know is that you're so nice,
You're the nicest thing I've seen.
I wish that we could give it a go,
See if we could be something.
I wish I was your favourite girl,
I wish you thought I was the reason you are in the world.
I wish my smile was your favorite kind of smile,
I wish the way that I dressed was your favourite kind of style.
I wish you couldn't figure me out,
But you always wanna know what I was about.
I wish you'd hold my hand when I was upset,
I wish you'd never forget the look on my face when we first met.
I wish you had a favourite beauty spot that you loved secretly,
'Cos it was on a hidden bit that nobody else could see.
Basically, I wish that you loved me,
I wish that you needed me,
I wish that you knew when I said two sugars, actually I meant three.
I wish that without me your heart would break,
I wish that without me you'd be spending the rest of your nights awake.
I wish that without me you couldn't eat,
I wish I was the last thing on your mind before you went to sleep.
All i know is that you're the nicest thing I've ever seen;
I wish that we could see if we could be something..." (Alex Williams/ Kate Nash)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

"Observo a mim mesmo em silêncio.."

Eu preciso pensar, refletir. É, eu não preciso de você, não preciso da sua opinião, não preciso do seu tipo que fala o que quer só pra conseguir o que quer. Agora, mais do que nunca, eu preciso apenas de mim. Eu e eu, é assim que deve ser. Talvez eu tenha feito as coisas erradas, confiado nas pessoas erradas, tá, eu não sou lá uma boa pessoa, eu não sei tudo sobre a vida, eu erro, eu caio, eu mudei. Mas não mereço confiar em pessoas que não merecem a minha confiança, não dá, eu não consigo.
Não são palavras que vão mudar o que eu sinto, eu não preciso prometer nada a ninguém além de mim mesma, porque é para o meu bem que eu preciso cumprir. Eu só vou cumprir o que devo, quando eu tiver certeza absoluta de que não vou mudar de decisão por um bom tempo. Eu só vou mudar quando achar que devo, e ninguém tem que me julgar por isso, pelo jeito que eu sempre fui.
Eu não vou enganar a mim mesma, eu não vou me iludir, eu não vou ser hipócrita, mas eu quero viver na realidade, eu não quero mais brincar, eu não quero engolir meus sentimentos, camuflar meus
problemas, eu quero resolvê-los!
E se você não me entende, é porque nunca gostou realmente de alguém, e eu não posso te obrigar a entender isso. Mas você não pode me obrigar a não sentir, não pode me obrigar a ter peso em consciência, não pode mudar a situação, não pode me livrar dos problemas da vida. Não pode me obrigar a fazer o que não quero, a ser quem não sou.
Eu preciso rever minhas atitudes, minha vida, minha insegurança, eu preciso acabar com meu medo, eu preciso esquecer, e mais que tudo, eu preciso tocar a vida pra frente. E quando eu paro e penso, eu sou cercada de gente com outras intenções, cercada de gente que eu não preciso, e eu me ponho no meu lugar, e decido que preciso tirar isso de mim, que preciso passar uma vassoura no meu coração, na minha mente, na minha vida!
Eu preciso de amigos verdadeiros, eu preciso da minha família ao meu lado, eu preciso acreditar mais em mim mesma, eu preciso amar quem realmente merece, eu preciso aprender a lidar com as pessoas, com o mundo, comigo mesma. Eu preciso pensar mais sobre mim, eu preciso decidir, fazer escolhas importantes pra minha vida, eu preciso prestar atenção, eu preciso aprender a viver. Eu preciso de tantas coisas.

"Observo a mim mesmo em silêncio
Porque é nele onde mais e melhor se diz,
Me ensino a ser mais tolerante,
não julgar ninguém e com isso ser mais feliz..."

quinta-feira, 13 de maio de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

Introdução sem conclusão.

"..,Has someone taken your faith?
It's real, the pain you feel
The life, the love
You die to heal
The hope that starts
The broken hearts
You trust, you must
Confess
Is someone getting the best, the best, the best, the best of you?..."

E à cada dia que passa, sinto como se eu estivesse me aprofundando cada vez mais num túnel sem saída, onde não enxergo nada, além do escuro, e nem a mim mesma. Eu não sei voltar atrás, eu não sei que tem pela frente, eu não consigo decidir, eu não consigo ver e analisar. Palavras silenciosas, engolidas. Introdução sem conclusão. Talvez algumas atitudes não sejam a melhor saída, eu não tenho escapatória, eu sou parte disso. Penso, penso e penso em milhares de coisas e não sei mais, é como se meu estado mental estivesse vegetativo, mas não, eu ainda penso, penso como nunca, como ninguém, mas meus pensamentos não passam da minha cabeça, é meu limite, meu escudo e minha arma.
Eu não sei como agir, o que pensar, o que sentir, o que viver, e como. Eu chego a esquecer quem sou eu, o meu eu lírico já não pensa mais pelos outros, nem por mim e nem por ninguém, eu estou confusa. E eu tento evitar, eu tento me manter o mais longe possível de todas essas coisas, mas é como correr sem sair do lugar, abrir os olhos e não enxergar, abrir a boca e não falar. E dói, a cabeça, a mente, o coração, a alma, e cada parte em que podemos sentir.
E a minha respiração fraca, meu coração ofegante, e minha mente pensante, que não para.
Eu não consigo, eu já não sei mais, eu já não sou.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

"ainda somos os mesmos e vivemos..."

Passamos a vida inteira lutando, uma grande parte correndo atrás de nossos "objetivos", caímos e levantamos diversas vezes. Vivemos todas as nossas fases, passando por cima de obstáculos, aguentando nossos limites, e às vezes, aguentando a nós mesmos.
Primeiro aprendemos a obedecer a sociedade conforme seus padrões, vamos à escola, adolescentes inconsequentes, vivemos achando que somos o centro do universo (maldito do antropocentrismo). Crescemos e passamos a fazer milhões de escolhas, desistimos de algumas, e trabalhamos, tentamos criar responsabilidades, até esquecermos de nós mesmos(sistemáticos e extremamente consumistas), vivemos pelos filhos, pelo dinheiro, pelo trabalho, pela relação que já está à um fio, e nos entregamos de vez aos nossos "deveres", esquecemos de nos aproveitar.
Enfim, chegamos à uma certa idade, um certo momento de nossas vidas, que paramos, sentamos e "tricotamos". Já vivemos tudo, já lutamos tudo, já esquecemos demais, e depois, simplesmente, sentamos e esperamos "a hora" chegar.
Vale a pena lutar tanto, esquecer tanto de nós, respeitar tanto as regras, consumir tanto as coisas, ser tão egoísta, ignorante, odiar, e reclamar? Vamos todos terminar o "show da existência no pequeno palco de um túmulo, diante de uma platéia em lágrimas" e sem escolha, sem nada, a gente morre e todas as coisas que um dia nos pertenceram, ficam. E eu me pergunto, para onde foram todas as nossas lembranças, nossos sentimentos, nossa memória, nosso coração, nossa luta, nossa mente tão pensante, nossa vida inteira enterrada... faz sentido? Tudo aquilo que você viveu, tudo que tanto preservou com todo o cuidado, tudo o que conquistou, sentiu, momentos, amigos, família e etc, tudo isso se vai, tudo se apaga, e fim. Faz realmente algum sentido?

"...Minha dor é perceber
que apesar de termos feito tudo o que fizemos,
ainda somos os mesmos e vivemos.."